IMAGEM: DIVULGAÇÃO/REDES SOCIAIS

Portaria do governo abrange a pesca artesanal da categoria arrasto

Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) autorizou, nesta quinta-feira (4), o repasse de 100 toneladas para a cota de pesca da tainha na modalidade de arrasto de praia no litoral de Santa Catarina. O Grupo de Trabalho da Tainha (GT Tainha), formado por representantes do Governo Federal e do setor pesqueiro, oficializou a decisão durante uma reunião extraordinária.

A Portaria Interministerial MPA/MMA nº 26, de fevereiro de 2025, permite a transferência de cotas remanescentes da pesca industrial com cerco/traineira após o encerramento do período de inscrições. Com esse acréscimo, a cota total da modalidade de arrasto de praia chega a 1.200 toneladas.

O MPA vai emitir o aviso de 80% quando os pescadores atingirem 960 toneladas. O encerramento da atividade ocorrerá assim que alcançarem 90% da cota, ou seja, 1.080 toneladas.

O Painel de Monitoramento da Temporada acompanha a pesca da tainha em tempo real e atualiza os dados no site oficial do MPA.Como está a pesca da tainha em 2025

A temporada de pesca da tainha em 2025 começou no dia 1º de maio para a modalidade de arrasto de praia e no dia 15 de maio para a pesca industrial com cerco/traineira. Desde então, os pescadores catarinenses capturaram mais de 900 toneladas no arrasto de praia, o que representa aproximadamente 75% da cota inicial de 1.100 toneladas antes do novo repasse.

A pesca industrial encerrou as atividades no início de junho, logo após atingir o limite de 2.000 toneladas definido para a temporada. O setor e as autoridades classificaram o desempenho como positivo, impulsionado pelas boas condições climáticas. A migração dos cardumes em direção à costa catarinense durante os dois primeiros meses de safra também é outro fator.

O litoral Sul de Santa Catarina concentrou as maiores capturas. Equipes de fiscalização do MPA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) seguem monitorando diariamente as operações. Dessa forma, garantem o cumprimento das cotas e preservar o estoque de tainha no Atlântico Sul.

FONTE: GUARAREMA NEWS