MINISTROS DO TST REBATEM CRÍTICAS À JUSTIÇA DO TRABALHO
Fonte: AssCom TST
FNTTAA
Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Afins

Fonte: AssCom TST
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A vazante dos braços do Rio Amazonas vem prejudicando a navegação. Para melhorar a navegabilidade nos períodos de seca, abrir caminhos alternativos para os que assorearam e garantir a manutenção e a sinalização da bacia, um Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTA) para a implantação da hidrovia do Rio Amazonas está em processo e foi apresentado em Macapá.
O encontro ocorreu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Amapá na sexta-feira (27). O estudo é uma iniciativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e visa encontrar soluções para melhorar o escoamento da produção regional, e o fluxo de produtos e de usuários nos deslocamentos na bacia Amazônica.
Para isso, o departamento contratou, em 2013, uma empresa especializada para elaborar o projeto, que agora está sendo apresentado às cidades de Macapá, Belém, Manaus, Santarém, Porto Velho, Boa Vista e Brasília.
Fábio Vilarinho, superintendente do Dnit no Amapá, explicou que a meta é se fazer a construção de uma linha que passe por 14 mil quilômetros do Rio Amazonas, dos 17 mil quilômetros de extensão do rio. Seria uma “estrada” sobre a água que começará no estado do Amazonas, até a foz do Amazonas.
A engenheira responsável pelos estudos, Cecília Horta, ressaltou que o projeto vai afetar inclusive os ribeirinhos, que dependem da maré para se locomover e que são os que mais percebem as mudanças do Rio Amazonas.
“As regiões vêm sofrente uma mudança abrupta na questão geográfica. Áreas onde a profundidade permitia a passagem de grandes embarcações, hoje estão ficando assoreadas, muitos acidentes são registrados, por isso é preciso abrir novas caminhos. Os ribeirinhos participaram de reuniões que organizamos e a sapiência deles é impressionante”, contou.
Além disso, o Amazonas é rota importante de entrada e saída de mercadorias e pessoas para todo o Brasil e outros países. Com a hidrovia implantada, diz Horta, a capacidade de carga com baixo custo de transporte vai aumentar, podendo passar a ser alternativa de escoamento de grãos e minérios e possibilitar a integração da Região Norte com o resto do país.
“A malha hidrográfica da Região Norte do Brasil corresponde a 80% da malha hidrográfica do país, daí a importância de se pensar trafegabilidade segura para a região”, completou.
Ainda não há previsão de início para a construção da hidroviária, após a apresentação dos estudos para todos os estados envolvidos, o Dnit vai viabilizar recursos, que é na ordem de bilhões, para garantir o início da implantação, com contrato de manutenção para 25 anos.
FONTE:G1

Fonte: Rádio Peão Brasil

O juiz Ricardo Sales, da 3ª Vara Cível da Justiça Federal de Manaus, concedeu liminar suspendendo os leilões do pré-sal planejados para esta sexta (27).
O juiz argumenta que há risco de prejuízo ao patrimônio público e suposto "vício de iniciativa" na lei que eliminou a exclusividade da Petrobras na operação do pré-sal.
Sales dá prazo de 20 dias para a ANP se manifestar e estipula multa de R$ 10 milhões em caso de descumprimento da decisão.
A Advogacia-Geral da União (AGU) apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região contra a decisão. A ANP diz que a programação está mantida, mas que só iniciará o leilão após a cassação da liminar.
Inicialmente marcados para as 9h desta sexta, os leilões são vistos pelo governo como um reforço importante na agenda positiva após a votação que impediu investigações contra o presidente Michel Temer na última quarta (25).
Serão os primeiros do pré-sal desde 2013, quando o governo ofereceu a área de Libra, e testam as novas regras implementadas pelo governo Temer para o setor.
Neles, a ANP oferece oito áreas do pré-sal por R$ 7,75 bilhões. A agência prevê investimentos de US$ 36 bilhões (cerca de R$ 115 bilhões).
"É perceptível a distorção dos valores e o rebaixamento dos valores", escreveu o juiz, ao comparar a previsão de arrecadação com os R$ 15 bilhões da área de Libra, prometa vendida pelo governo sob o regime de partilha da produção.
Ele questiona ainda a aprovação do projeto de lei que retirou a exclusividade da Petrobras no pré-sal, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), aprovado em 2016. Segundo o juiz, as "mudanças significativas" no marco regulatório instituído em 2010, indicam "aparente vicio constitucional".
A liminar foi pedida por Wallace Byll Pinto Monteiro e, segundo o deputado Carlos Zaratini (PT-SP) disse em redes sociais, faz parte de uma ação conjunta do partido com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e sindicatos.
FONTE:FOLHA DE S.PAULO

Além de dúvidas, nova legislação já está gerando conflito e polêmica antes mesmo de ser aplicada
Fonte: DCI


60% dos acordos analisados conquistaram aumento real

Segundo pesquisa do Dieese e da Fundação Seade, o período de busca por novo trabalho chegou a 46 semanas, ou mais de 10 meses. Taxa de desemprego ficou estável em setembro

Mudanças entram em vigor no dia 11 de novembro, mas patrões, empregados e advogados ainda acumulam dúvidas sobre a nova legislação
Fonte: O Estado de S. Paulo

Ganhou força, entre os parlamentares, proposta para eliminar o Judiciário trabalhista por conta da reação de entidade dos magistrados contra a aplicação de dispositivos da reforma trabalhista
Fonte: DCI

O economista Bruno Ottoni, da FGV (Fundação Getulio Vargas), também frisa que o estudo não pode servir para defender o fechamento das fronteiras. "Graças à abertura comercial, a produtividade da indústria aumentou."

FONTE: FOLHA DE S.PAULO

O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação na Justiça para obrigar o governo a publicar a lista suja do trabalho escravo. A ação pede ainda que o ministro do Trabalho, Ronaldo nogueira, e a União paguem multa de R$ 320 mil pelo descumprimento judicial.
O valor é referente à multa diária determinada na sentença de R$ 10 mil. Como a última publicação foi feita em 23 de março deste ano, um novo cadastro atualizado deveria ter sido divulgado em 23 de setembro, sustenta o MPT. Isso porque a regra atualmente em vigor, anterior à portaria derrubada pelo Supremo, determinava publicações em no máximo seis meses. Mas o governo não publicou a lista. O descumprimento já soma 32 dias, diz o MPT.
As únicas alterações feitas na lista suja desde 23 de março se referem a determinações judiciais sobre os casos já processados em âmbito administrativo, seja para retirar empregadores do cadastro, seja para incluir. A atualização da relação em virtude de novas fiscalizações não se concretizou, embora a Divisão de Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) do Ministério do Trabalho tenha finalizado a lista na primeira semana de outubro. O ministro do Trabalho, porém, segurou o cadastro e, dias depois, publicou a portaria agora questionada no Supremo Tribunal Federal.
O MPT argumenta no pedido que o “Cadastro de Empregadores que submetem trabalhadores a condições análogas à de escravo é a política mais importante adotada pelo Estado brasileiro no sentido de combater a escravidão contemporânea”. A ação de execução foi ajuizada na 11a Vara do Trabalho de Brasília porque a sentença cujo cumprimento é agora cobrado foi proferida naquele juízo.
Fonte: O Globo